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Obra Love

Após refletir sobre o amor de Deus por nós e em seu significado, criei essa arte minimalista, porém expressiva.

O amor perdeu muito de seu significado em nossos dias devido à sua banalização. O que hoje chamamos de amor não representa, nem de longe, seu real sentido.

Na língua portuguesa usamos uma única palavra para definir o amor. No grego, entretanto, existem quatro palavras para defini-lo.  A palavra storge define o amor como afeição; afeição por algo ou alguém, que não exige nada em troca. A palavra filia expressa o amor como amizade, companheirismo. A palavra eros, que é a mais usada, descreve o amor de um homem por uma mulher; o amor que busca possuir seu objeto de desejo. Mas a palavra grega que apresenta o amor da forma mais sublime é agape. Essa palavra descreve o amor como compaixão, como algo que transcende a nossa humanidade e, assim, não pode ser compreendido pela experiência humana. Agape é o amor divino, é o amor de Deus.

“Porque Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho único para que todo aquele que crer nele não pereça, mas tenha a vida eterna. Deus não enviou seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por meio dele.”
(João 3:16-17 – Bíblia Viva)

O Apóstolo Paulo, em 1Coríntios 13, descreve o amor divino como o amor verdadeiro, referencial, exemplo deixado aos cristãos de Corinto e também a nós:

“Poderia dar tudo o que tenho e até mesmo entregar o meu corpo para ser queimado, mas, se eu não tivesse amor, isso não me adiantaria nada.
Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso.
Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas.
Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo.
Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência.
O amor é eterno. Existem mensagens espirituais, porém elas durarão pouco. Existe o dom de falar em línguas estranhas, mas acabará logo. Existe o conhecimento, mas também terminará
.Pois os nossos dons de conhecimento e as nossas mensagens espirituais são imperfeitos.
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é imperfeito desaparecerá.” (1Coríntios13:3-10 NTLH)

Na verdade, nunca entenderemos completamente a grandeza do que Jesus fez na cruz. O Filho de Deus se fez pobre, recebeu uma coroa de espinhos, foi rejeitado por aqueles a quem amava e, apesar de toda violência que sofreu, não revidou, ao contrário, aceitou tudo, agindo com amor e liberando perdão. Jesus expressou o amor agape, amor que é superior à capacidade humana de amar.

Por causa dos nossos erros e pecados merecíamos a morte, mas Deus, em Seu infinito amor, providenciou a cruz para que, por meio dela, Jesus manifestasse todo Seu amor por nós. Jesus se entregou para ser morto da forma mais cruel e humilhante existente na época: a morte de cruz. Ele nos trouxe vida quando derramou Seu sangue (o sangue do Justo) para morrer em nosso lugar.

Ele se fez carne e, na fraqueza da carne humana, conquistou o que eu e você não seríamos capazes de conquistar: perdão dos pecados, reconciliação com Deus e vida eterna.

Deus é amor. Esta é a sua essência. Por isso, por amor, deu Seu Filho para morrer em nosso lugar.

Jesus, aquele que morreu por nós, continua sendo rejeitado quando amamos o pecado. Isso porque o maior mandamento dado por Deus é o de amarmos a Deus acima de todas as coisas e o segundo mandamento é o de amarmos ao próximo como a nós mesmos. Contudo, quando continuamos amando o individualismo e o pecado, estamos zombando do amor de Jesus por nós e crucificando-o novamente.

No Antigo Testamento, Deus deu aos homens a Lei para ensiná-los a segui-lo e, de acordo com essa Lei, se um homem pecasse, deveria oferecer um sacrifício pelo seu pecado, derramando o sangue de um animal sem defeito para obter perdão. Isso, entretanto, não impediu o homem de continuar pecando, o que demonstra que a Lei não foi capaz de quebrar o círculo vicioso do pecado.  Por isso, era necessário providenciar o resgate. Algo que fosse suficiente para pagar o preço do pecado de toda a humanidade e pudesse trazê-la de volta ao plano original de Deus.  

Ele nos criou para sermos e vivermos como Adão, que era perfeito e vivia em um mundo perfeito.  Contudo, ao pecar, Adão (assim como nós) morreu espiritualmente e se afastou de Deus.
Para resgatar Adão da morte, ou seja, para nos resgatar, era necessário algo (ou Alguém) perfeito, que pudesse pagar o valor correto por todos os pecados.

Em Isaías 53, o profeta narra a seguinte profecia, escrita entre os anos 740 e 681 antes do nascimento de Cristo:

“No entanto, era o nosso sofrimento que ele estava carregando, era a nossa dor que ele estava suportando. E nós pensávamos que era por causa das suas próprias culpas que Deus o estava castigando, que Deus o estava maltratando e ferindo.
Porém ele estava sofrendo por causa dos nossos pecados, estava sendo castigado por causa das nossas maldades. Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu.
Todos nós éramos como ovelhas que se haviam perdido; cada um de nós seguia o seu próprio caminho. Mas o SENHOR castigou o seu servo; fez com que ele sofresse o castigo que nós merecíamos. (Isaías 53:4-6 NTLH)

“O SENHOR Deus diz: “Eu quis maltratá-lo, quis fazê-lo sofrer. Ele ofereceu a sua vida como sacrifício para tirar pecados e por isso terá uma vida longa e verá os seus descendentes. Ele fará com que o meu plano dê certo.
Depois de tanto sofrimento, ele será feliz; por causa da sua dedicação, ele ficará completamente satisfeito. O meu servo não tem pecado, mas ele sofrerá o castigo que muitos merecem, e assim os pecados deles serão perdoados. (Isaías 53:10-11 NTLH)

A morte de Jesus por nós é o maior ato de amor já visto pela humanidade

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